Qual a diferença entre elas?
A integração e a diversidade são promovidas pela educação nas escolas. É importante sabermos a diferença entre esses termos para não confundirmos, já que há algum tempo a inclusão escolar é discutida pela sociedade e vem ganhando cada vez mais força. A educação inclusiva é uma metodologia pedagógica que relaciona noções da educação regular com a educação especial. Promover a integração entre todas as crianças é um dos objetivos do sistema educacional.
Na escola inclusiva o processo educativo deve ser entendido como um processo social, assim fazendo com que todas as crianças com deficiência ou com dificuldades de aprendizagem tenham o direito à escolarização. Já na Educação Especial são desenvolvidas as habilidades de pessoas com deficiência, atingindo todos os níveis do sistema de ensino.
A diferença entre elas é que na educação especial a forma de lecionar é totalmente voltada para alunos com deficiência e na inclusiva todos os alunos com e sem deficiência tem a oportunidade de aprenderem e conviverem juntos.
O objetivo da inclusão não é apenas garantir o acesso à entrada de alunos nas instituições de ensino, mas sim eliminar obstáculos que limitam a aprendizagem do processo educativo. Ou seja, os objetivos da educação especial são iguais o da educação geral, o que muda é as necessidades individuais de cada aluno.
É sempre bom ressaltar que a diversidade, em si, não pode ser caracterizada como Educação inclusiva, a escola pode ser um espaço diverso, que abraça alunos com diferentes vivências e realidades, mas é necessário desenvolver um vínculo real entre os alunos.
Os 3 maiores desafios da Educação Inclusiva:
1º) Fortalecer o treinamento dos professores: para que possam entender a inclusão, os direitos do aluno e os deveres da escola e do Estado. Todos precisam entender porque a diversidade é importante e que é possível incluir e onde, quando, como e com quem poderão ajudar os alunos.
2º) Criar uma rede de apoio: entre alunos, docentes, gestores escolares, famílias e profissionais especializados (fisioterapeutas, psicopedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos). Todos devem estar envolvidos no processo para proporcionar ao aluno a melhor experiência que ele possa ter.
3º) Reestruturação: eliminação das barreiras de infraestrutura e barreiras no currículo (pedagógicas), como propostas disciplinares diversificadas, flexíveis e abertas. A Educação Inclusiva no Brasil está em fase de implementação. Portanto, uma palavra
chave que a descreve é “equidade” – quando as pessoas são tratadas de acordo com as suas necessidades.