A primeira coisa que boa parte dos candidatos faz ao começar a se preparar para concurso é a pergunta: vai ter redação? Isso mesmo, a redação discursiva para concursos por si só já causa um enorme pavor em vários candidatos que acabam desistindo por sentirem-se inseguros com essa etapa do certame.
Geralmente, as redações discursivas, quando presentes no edital, têm caráter eliminatório e/ou classificatório, eis o motivo do receio de muitos candidatos que se garantem na hora das questões, mas não estão muito familiarizados com a redação.
Para o ingresso na SEDF por exemplo, o PSS não cobra redação, já a prova para professor efetivo cobra com caráter eliminatório e classificatório, ou seja, o candidato não pode zerar a etapa e precisa de uma pontuação miníma estipulada em edital, para ser classificado.
Falamos mais sobre as diferenças entre o PSS e a prova para professor efetivo SEDF, nesse artigo O que estudar para o concurso SEDF: tudo o que você precisa saber.
Outro ponto importante sobre a redação, e que muita gente precisa estar atento, é que nem todas serão corrigidas. Apenas os candidatos com aprovados com boas pontuações e que podem ter sua classificação alterada com base na nota da redação terão seus textos corrigidos.
Isso quer dizer que, em um concurso com redação, você precisa se sair bem na prova objetiva e também na redação para ser aprovado. Pode parecer desafiador, mas podemos temos algumas dicas que podem te ajudar a se preparar para a redação discursiva do seu concurso.
Redação Discursiva para concurso – 3 dicas que podem te salvar
1. O tema de redação discursiva da sua prova, pode não ter nada a ver com o cargo pretendido
Isso mesmo, treinar a escrita da sua redação apenas com base em assuntos relacionados ao cargo pode ser tão prejudicial quanto não treinar, pelo menos 2x, sua redação para concurso. Afinal, você precisa exercitar o trânsito discursivo entre inúmeros assuntos, desde os mais elaborados e específicos a temas cotidianos e simples.
2. Quando a banca trouxer tópicos, use-os obrigatoriamente
É comum as bancas trazerem o tema e alguns tópicos no caderno de informações da redação. Quando isso acontecer, use obrigatoriamente, todos os tópicos trazidos pela banca!
É importante que você foque exatamente no que a banca organizadora está pedindo, mesmo que tenha outras opiniões sobre o assunto. Isso se deve ao fato de que boa parte das bancas trabalham com os seguintes níveis de pontuação:
- 0 – não cita e não aborda os temas solicitados;
- 1 – cita os tópicos, mas não aborda;
- 2 – cita e aborda os temas, mas de maneira insuficiente;
- 3 – cita e aborda os temas de maneira suficiente.
Sendo assim, obrigatoriamente, quanto mais longe você estiver no nível 0, melhor será a sua nota final. Tenha em mente que mesmo não tendo nenhum posicionamento ou conhecimento sobre o tema solicitado, cite, de alguma forma, o que a banca solicitou de acordo com o “esqueleto” apresentado tomando o cuidado de não misturar os tópicos apresentados.
Para facilitar ainda mais, basta separar as principais palavras-chave apresentadas nos tópicos e ir trabalhando cada uma delas.
3. A banca não trouxe tópicos, e agora?
Sim, ao passo em que temos bancas que já disponibilizam um rascunho do que elas querem, como o Cebraspe, por exemplo, temos bancas como a FGV, que pedem apenas que os candidatos dissertem sobre um tema específico.
Nesse caso, você precisa conhecer a banca antes para ter uma noção de como foram as redações de provas anteriores e quais os critérios de avaliação. Por isso, aqui em nosso blog temos uma área só para análises de bancas que fizemos a fim de que você as estude.
Lembre-se, é importante saber como as provas cobram as questões e como cobram as redações também, afinal, essa é uma etapa importante em seu concurso.
Em nosso canal no youtube, temos algumas aulas sobre o tema que podem te ajudar ainda mais. Confira:
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