Neste artigo, vamos abordar as concepções de organização da gestão da escola. É importante ter em mente que o autor mais cobrado em provas, se tratando deste assunto, é Libâneo.
Nesse sentido, Libâneo divide as concepções em quatro e é importante estar atento às características e peculiaridades de cada uma para não se atrapalhar ao resolver questões sobre o tema.
Concepções de gestão escolar e suas peculiaridades
- Técnico científica
Faz referência a administração clássica, tendo um modelo de gestão autocrático em que a ênfase estará mais num produto do que no processo. Essa concepção é marcada pelo autoritarismo, verticalidade e, por isso, é um modelo que não é propagado nas escolas;
- Autogestionária
Enquanto o modelo anterior visa o desenvolvimento individual, o autogestionário chama a coletividade para assumir sua responsabilidade. Entretanto, seu maior problema é que não existem responsabilidades individuais.
É importante ter em mente que a responsabilidade individual está muito ligada á gestão democrática, mas neste modelo não há essa responsabilidade e por isso, as pessoas não têm pertencimento e não fazem o que precisa ser feito.
Para que você consiga entender melhor, considere o seguinte exemplo:
Se em sua casa, todos lavam, passam e cozinham de forma igualitária e, nesse sentido, não há atribuições específicas destinadas aos indivíduos, os serviços serão feitos quando precisam e da maneira que precisam?
A resposta é, não, não serão feitos.
- Interpretativa
Remete à ideia das experiências. Nesse modelo, a escola se baseia nos acontecimentos contínuos em sua realidade e prioriza a organização prática.
Assim, não há roteirização do que irá acontecer e não há a existência de aspectos formais a serem discutidos.
- Democrático participativa
Esse é o modelo em vigor que se espera que ocorra em todas as escolas. Possui responsabilidades individuais, coordenação e gestão participativa.
Nesse sentido, há quem diga que este modelo, possui o melhor de cada um dos modelos apresentados anteriormente tendo em vista que resgata o que há de importante e o que funciona de cada um dos modelos apresentados.
Sendo assim, cria-se o modelo de participação que hoje é o modelo que deve ser seguido nas escolas públicas.
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